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quinta-feira, 17 de novembro de 2022

PROTEÇÃO AOS ANIMAIS


 Não vejo vídeos de atrocidades. Desse sintoma não sofro. Mas sei que existem certas pessoas que possuem verdadeiro fascínio por isso. Não significa negar a crueldade humana em relação a seu semelhante, a natureza ou a animais. Já escrevi vários textos tratando da maldade do ser humano, sobretudo, em relação aos bichos. Aqui tocarei mais uma vez no assunto.

Sou um covarde, não mato uma galinha. Antes que um vegano extremista conteste: “não mata, mas, depois de morta come a carne!”, respondo: “sim, como a carne”. Acontece o mesmo em relação ao peixe, ao boi, etc. Entendo que os animais, ao serem “sacrificados”, não devem sofrer jamais. Há um forte movimento dos defensores de animais, que tratam sobre essa questão. Ela está avançando no mundo todo. Há leis hoje que protegem os animais. Maltratá-los dá cadeia.

Não judio, nem mato animais, muito pelo contrário, convivo muito bem com eles e preso pelo seu bem estar. Lá no sítio, me viro bem no manejo com a bicharada. Conquisto eles, deixando-os em local adequado, alimentando-os, dando carinho, respeitando seus limites e conhecendo seus instintos.

Dói no coração, saber como certas pessoas podem ser tão insensíveis, a ponto de abandonar pelas ruas, seus animaizinhos de estimação. Durante minha vida, já resgatei muitos cãozinhos e gatos debilitados: desnutridos, com magreza excessiva, feridas profundas, em carne viva, fraturas nos membros, etc. Desidratação, anemia e infecção, são comuns nesses casos.  Sem socorro, muitos morrem.  

Como escritor, tenho tratado também dessa temática. No conto “Macheza”, o menino Candinho, protagonista, sai para caçar de bodoque pela primeira vez com seus amiguinhos. Ao acertar a cabeça de um passarinho, entra em parafuso. Frustra-se ao querer ser que nem seu pai militar, que é caçador de javali. Nessa estória, o leitor poderá sentir, que atitudes machistas reforçam tais comportamentos.

No conto “Tormento Kafkaesco”, do livro “dos Exasperados aos Acometidos”, recém lançado, há uma cena brutal do ser humano contra um boizinho indefeso. “Mimoso” é o animalzinho de estimação de Érick, protagonista da estória. Nesse conto escancaro a brutalidade do ser humano, diante da confusa e perigosa relação entre coragem e machismo. A ideia por trás desses e de outros contos, é sensibilizar o ser humano, estimulando a solidariedade, o cuidado, a compaixão e a generosidade, seja entre os humanos, entre eles e natureza ou entre ele e os animais. Sem essas qualidades, nos transformamos em verdadeiros monstros e não em animais como muitos, equivocadamente, afirmam.

Arnaldo Chagas 

 

 

       

 

      

 

 

 

 

 

  

CREPÚSCULO DA VIDA

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